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Câmara quer gasolina com 35% em breve: veja polêmica

Presidente da Câmara dos deputados Hugo Motta defendeu aumento para 35% do percentual de etanol misturado à gasolina

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O presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu nesta semana o aumento do percentual de etanol anidro na gasolina de 30 % para 35%.  

Atualmente, a mistura obrigatória está fixada em 30% desde agosto como parte da Lei do Combustível do Futuro aprovada em 2024. Durante a 25ª Conferência Internacional sobre Açúcar e Etanol, organizada pelo Datagro em São Paulo (SP), Motta defendeu a medida diante do público voltado a profissionais do setor. 


“Hoje, nós já temos 30% da mistura da gasolina com etanol e vamos lutar e brigar para que avancemos aos 35% na mistura, o que, sem dúvida alguma fortalecerá ainda mais a indústria de biocombustíveis do nosso país”, disse. 


Mas para que a medida avance é preciso um estudo de viabilidade técnica. Hoje os veículos no país tem em média 11 anos de fabricação e muitos não são flex, ou seja, estavam ajustados para receber um percentual menor de etanol na gasolina. 

Por outro lado a lei Combustível do Futuro prevê que o etanol adicionado esteja em um nível máximo de 35% de mistura à gasolina comum. 


Preços não baixaram como previsto 

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou em junho o aumento da mistura de etanol de 27% para 30% e do biodiesel de 14% para 15%, justificando que além da redução das emissões o preço ficaria mais baixo para o consumidor. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou que em junho o preço da gasolina estava em média R$ 6,22 o litro e em outubro, após a aplicação da medida, o preço caiu para R$ 6,21. A estimativa inicial era de uma queda de R$ 0,20 por litro. 


Entidades do setor manifestam preocupação ao aumento na proporção do etanol na gasolina. Carros importados, monocombustiveis e antigos não estão preparados para uma mistura tão alta de etanol na gasolina comum. O governo, por sua vez, diz ter feito uma série de estudos técnicos incluindo até mesmo modelos antigos, motores de alta compressão e veículos importados onde concluiu que o aumento da mistura não prejudica os veículos. Foram realizados ensaios de laboratório e testes de pista com 16 veículos leves e 13 motocicletas pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

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