A Toyota confirmou que o Supra vai sair de linha em 2026, encerrando o ciclo da geração atual conhecida como GR Supra. O cupê esportivo, relançado em 2019 após quase duas décadas fora do mercado, foi desenvolvido em parceria com a BMW, compartilhando a base e os motores do Z4. A decisão se deve à queda nas vendas globais e às novas exigências ambientais e de segurança, que tornaram inviável manter a produção de um modelo de nicho.

Considerado um ícone da esportividade especialmente nos anos 1990, o Supra surgiu em 1978 usando a base do Toyota Célica. Nos anos 1990 teve até versões turbinadas e caiu no gosto do público mais jovem e fez história. 

O GR Supra é equipado com motor 3.0 seis cilindros em linha, turbo, de 382 cv e 51 kgfm, associado ao câmbio automático ZF de oito marchas e tração traseira. Há também versões 2.0 turbo de quatro cilindros, com 258 cv.

 Produzido na Áustria pela Magna Steyr, o esportivo é considerado um dos últimos representantes dos cupês tradicionais a combustão da Toyota.

O nome Supra, porém, tem uma longa história. Surgiu em 1978 derivado do Toyota Celica, com motores de seis cilindros. Na década de 1990, com a geração A80, o carro atingiu status de ícone — especialmente pelo motor 2JZ-GTE, um 3.0 biturbo que ficou famoso pela robustez e pela facilidade de preparação, tornando-se uma lenda no tuning e na cultura pop, impulsionado pelo filme Velozes e Furiosos.

Ao longo das décadas, o Supra se consolidou como símbolo da engenharia japonesa e do desempenho acessível. A Toyota não descarta retomar a produção do Supra no futuro. Porém, com regras de emissões cada vez mais rígidas bem como de ruído a marca pode fazer o seu esportivo retornar em uma versão eletrificada ainda sem data para estrear.